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Coluna Personalidades do Esporte: Saul Pedro Sestrem – Garrincha

O entrevistado desta semana é o ex-atleta SAUL PEDRO SESTREM, popular GARRINCHA: Filho de Pedro Felipe e Maria Kammers Sestrem, nascido em Major Gercino aos 30.08.35

por Redação
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Saul Pedro Sestrem – Garrincha

O entrevistado desta semana é o ex-atleta SAUL PEDRO SESTREM, popular GARRINCHA: Filho de Pedro Felipe e Maria Kammers Sestrem, nascido em Major Gercino aos 30.08.35

Fale de sua carreira no futebol

Nasci em Major Gercino e com seis anos meu pai veio para Brusque, ali na rua Tiradentes, quer dizer tinha o Paysandu bem próximo. Aos 12 e 13 anos, atuava nos infantis do esmeraldino. Depois atuei nos juvenis e nos aspirantes do verde e branco. Ressalte-se, que os aspirantes do Paysandu, naquela época tinha um timaço. Em 59, fomos emprestados ao bugre da General Osório – eu e o Di Bork. Depois, retornamos eu e ele aos titulares do Payandu. Levantamos a Taça Centenário de Brusque, com três resultados positivos contra o tricolor brusquense: 5 x 2, 4 x1, e 1 x 1. Um ano após casar com Herta, abandonei o futebol.

Grandes atletas no Guarani?

 Entre outros, destacaria: Di Bork, Miro Pires, Orides Schwatz e Herbert Heil.

E no Paysandu?
Entre tantos: Nego Kuhn, Di Bork, Julinho Hildebrandt, Bóssinha (in memoriam0 e Nelsinho Imhof.

Grandes dirigentes?
Os saudosos Arthur –Polaco – Jacowicz e Francisco R. Dal’Igna.

Grandes treinadores?
Os também saudosos Pimentel e Manguilhotti.

Gol inesquecível?
Foi na partida do Centenário de Brusque, à noite, defendendo o Paysandu, em que vencemos o Carlos Renaux por 5 x 2, oportunidade em que fiz um gol: entrei pela direita e, com o lado do pé coloquei nos fundos da rede do Mosimann.

Vitória memorável?
Foi a vitória de 2 x 1, em 1956, sobre o América, lá em Joinville, mesmo estando na suplência, vibramos como nunca.

Fatos marcantes em sua vida e na carreira?
O nascimento de meus filhos e netos; o casamento dos filhos Alencar e Maristela; ter encontrado a Herta, minha companheira de tantos anos; a vitória por 2 x 1, contra o América, em Joinville, quando fui de carona com o Polaco e fiquei na suplência daquele timaço do Paysandu, com gols de Nilo Boing (in memoriam) e Julinho Hildebrandt; ter assistido a vitória do Carlos Renaux, por 3 x 2, na decisão de 53, em Joinville, contra o América, oportunidade em que o Renaux sagrou-se campeão estadual, gols anotado por Petruscky, Aderbal e Otávio Bolognini; ter integrado a grande equipe juvenil do Paysandu, idos de 52/53, com Nego Morelli, Nego Kuhn, Ademar Maffezzolli (in memoriam) e com os arqueiros: Airton Neves e Geroldo Zanon; o Bi que levantamos na Liga Blumenauense, com os aspirantes do Paysandu, com a seguinte formação: Zanon, Nilo Debrassi, Dionísio Debrassi (in memoriam), Nego Kuhn, Nelo Debrassi, Ingo Appel ( Klapoth) e a linha de frente com Garrincha, Chico Sassi, Valdir Sardo, Godoberto e o saudoso Ademar Maffezzolli.