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Balançando a caneta: somos rivais, mas não somos inimigos

O que aconteceu na última rodada foi, no mínimo, curioso. A frase que dá título a este texto traz a importância de manter a ética e não fazer dos jogos de futebol uma guerra, isto é, manter o fair play. Entretanto, não é bem sobre isso que quero falar — apesar de ser muito necessário.

por Redação
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Leia com voz de propaganda de remédio: este texto terá provocações básicas ao Metropolitano. Se algum raro torcedor verde ler, leve na esportiva e respeite o maior do Vale. Paz!

O que aconteceu na última rodada foi, no mínimo, curioso. A frase que dá título a este texto traz a importância de manter a ética e não fazer dos jogos de futebol uma guerra, isto é, manter o fair play. Entretanto, não é bem sobre isso que quero falar — apesar de ser muito necessário.

Que Brusque e Metropolitano são rivais todos nós sabemos. Basta escutar as provocações das torcidas – ou da torcida, considerando que um dos clubes tem, no máximo, uma dúzia de torcedores (hehehehehe). Porém alfinetadas e enrolações à parte, falemos da última rodada.

Brusque enfrentou o Internacional de Lages, enquanto o Metropolitano enfrentou o Criciúma. Os dois clubes do vale estão em situações opostas. O marreco luta pela vaga na Copa do Brasil e o verdinho — o profissionalismo que me perdoe, o lado torcedor fala mais alto — luta para não pegar o lugar do Marcílio na segundona. Além da própria vitória, os rivais precisavam um da vitória do outro para continuarem acordados em suas lutas. 

Quando isso acontece no futebol brasileiro, os torcedores imploram pela entrega do jogo, tudo para ver o rival não conquistando nada, mas dessa vez não tinha como. Se acabasse com o outro, acabaria consigo mesmo. “Tava” tenso o negócio!
O Bruscão fez bonito no seu último jogo em casa no catarinense e venceu o Inter por 2 a 1, acendendo a esperança do Metrô. Este, por sua vez, empatou com o Criciúma em 2 a 2 (queria que tivessem vencido, mas não dava de esperar mais!).
 
Brusque fez a sua parte, continua na luta e ajudou “os alemom”. Já eles vão ter que lutar sozinhos contra o rebaixamento, porque não adiantou o Bruscão ser amiguinho se nem eles se ajudaram.