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Coluna Personalidades do Esporte: Júlio Reinaldo Hildebrand, conhecido como Julinho

O entrevistado desta semana é JULIO REINALDO HILDEBRAND, popular JULINHO: Filho de Júlio Reinaldo Hildebrand e Clara Ramos Hildebrand, natural de Lages, nascido aos 23.09.29. São em 11 irmãos: Emmy, Itala Alsira, Dora, Clara, Oscar, Rodolfo, Terezinha, Marta, Maria, Júlio e Amália. Cônjuge: Leoni Halsemann Hildebrand, casados aos 24.05.52; nove filhos: Carlos Reinaldo, Neusa Maria, Mariangela, Robson e Cristiane. Torce pelo C.E. Paysanda, e C.R Flamengo.

por Redação
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O entrevistado desta semana é JULIO REINALDO HILDEBRAND, popular JULINHO: Filho de Júlio Reinaldo Hildebrand e Clara Ramos Hildebrand, natural de Lages, nascido aos 23.09.29. São em 11 irmãos: Emmy, Itala Alsira, Dora, Clara, Oscar, Rodolfo, Terezinha, Marta, Maria, Júlio e Amália. Cônjuge: Leoni Halsemann Hildebrand, casados aos 24.05.52; nove filhos: Carlos Reinaldo, Neusa Maria,  Mariangela, Robson e Cristiane. Torce pelo C.E. Paysanda, e C.R Flamengo. 


Descendência?

09 filhos e 17 netos:

1) Carlos Reinaldo  (Lili Marlene )

filhos: Fábio Rodrigo, Maria Cristina e Carlos Eduardo )

2) Mari Angela  (Aurélio)

filhos: Marcos, Felipe. Julio César e Juliana.

3) Neusa Maria (Livanir)

filho : Alexandre

4)  Jorge  (Maria Aparecida) 

filhos: Gustavo,  Guilherme e Jorge Augusto.

5) Robson Luiz  ( Ivana)

filhos. Daniela e Fernanda

6) Julio Reinaldo ( Denise)

filhos  André e Bruna

7) Edson José  ( Maria Carolina )

 filhos: Camila e Ana Carolina

8) Cristiane

9) Marcos Aureliano

09 Bisnetos:

Alice ( Fábio Rodrigo e Karine)

Valentina  (Maria Cristina)

Sofia (Carlos Eduardo e Danúbia)

Maindra (Marcos e Lisandra)

Bernardo  (Daniela )

Lucas e Nicolas  (Fernanda e Rafael)

Helena  (Gustavo e Jeane) 

Arthur  (Camila e Gregory).

Fale de sua vinda para Brusque e carreira vitoriosa.
Vim para o Vale do Itajaí ainda criança. Vivi, inicialmente, em Blumenau, depois vim para Brusque. Atuei nos clubes amadores daqui e tínhamos uma equipe – independente – da qual parte dos atletas foi aproveitada pelo tricolor brusquense. Em 47, ingressei no Renaux, permanecendo por cinco anos. Em 52, fui para o mais querido. Em 53, tive uma passagem rápida pelo Fluminense (Rio de Janeiro), todavia, estando pouco tempo casado e com um filho, bateu saudades e retornei, voltando a vestir a verde e branca até 67, quando encerrei a carreira.

Grandes atletas do futebol catarinense?
Prefiro não nominar atletas, devido poder esquecer algum; naquela época a qualidade dos atletas era muito boa.

Grandes dirigentes?
Entre outros citaria: Arthur – Polaco – Jacowicz, João Bauer, Érico Bianchini, Arthur Appel e os abnegados Badinho e Rui C. Queluz.

Grandes treinadores?
Pimentel, Dirceu Mendes, Alípio Rodrigues e o Manguilhotti – campeão de 56.

Vitórias marcantes e gols inesquecíveis?
Foram inúmeras as vitórias e os gols marcantes na minha carreira: as duas decisões, a de 50, pelo tricolor e a de 56, pelo verde e branco. Em 50, contra o Figueirense, aqui 1 a 0, gol anotado pelo Hélio Olinger e lá na Capital 1 a 0, com um gol meu. A de 56, contra o América, 2 a 1, com um gol do saudoso Nilo Boing e um meu. A vitória sobre a Seleção Gaúcha, lá em Porto Alegre, com gols de Otávio e um meu. Em 50, a vitória por 1 a 0, contra o Canto do Rio (Rio de Janeiro), com um gol meu. E um jogo atuando pelo Barroso, em Itajaí, quando atuamos emprestado o Nilo Boing (in memoriam) e eu, oportunidade em que vencemos o tricolor das laranjeiras por 4 a 2, e fiz dois gols. O 5 a 5, conta o Botafogo. Registre-se que todos os gols que anotei foram marcantes.

Como foi aquele 5 a 5 histórico com o Botafogo de Nilton Santos, Didi e Garincha?
No início de 58, enfrentamos o Botafogo, campeão carioca de 57, ressalte-se uma partida que teve repercussão, não só a nível estadual, mas até nacional. Eu atuei emprestado na equipe tricolor brusquense – já tinha retornado ao mais querido. O Agenor fez 1 a 0, eu fiz 2 a 0, o Quarentinha descontou 1 a 2, o Teixeirinha fez 3 a 1, o Sevílio contra, 4 a 1, e o Petruscky fez 5 a 1. Aí veio o empate, Edson fez 2 a 5 e 3 a 5, o Nivaldo, 4 a 5 e o Didi empatou.

Qual a formação do tricolor brusquense na partida histórica?
A formação da equipe brusquense foi: Mosimann, Ivo Mayer, Baião, Tesoura, Gordinho, Esnel, Petruscky, Julio Camargo (Vicente), Julinho, Teixeirinha e Agenor.

Como eram os clássicos: Paysandu x Renaux?
Ah, era uma festa na cidade!

O que houve em 56, fomos os legítimos campeões do estado?
Consta nos arquivos da Federação Catarinense que o título de 56 é do C.A. Operário (Joinville). Veja, tínhamos vencido o América (Joinville) por 2 a 1, na final do Campeonato da Divisão Extra de Profissionais – inclusive anotei o gol da vitória – aí inventaram uma partida diante do Operário, campeão da segunda divisão, quando o clube esmeraldino, já tinha desmontado a equipe base, que levantou o caneco da divisão extra. Discordo, somos os legítimos campeões catarinense de 56.

Então foi semelhante ao campeonato brasileiro de 87?
É podemos comparar com o Brasileiro de 87, quando o Mengo venceu a Copa União e o Sport ficou – nos registros da confederação – como campeão brasileiro. A diferença é que o Flamengo não aceitou disputar com o Sport, campeão da segunda divisão. E nós jogamos com a equipe já desmontada.

O que faz Julinho, hoje?
Estou aposentado e curto a família.