Home FutebolAmador Coluna Personalidades do Esporte: Rubens Boetger, popular Bétcha

Coluna Personalidades do Esporte: Rubens Boetger, popular Bétcha

Confira a carreira de ums dos grandes nomes do futebol brusquense nos idos de 1980

por Redação
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O entrevistado desta semana é Rubens Boetger, popular Bétcha – filho dos saudosos Roland Boettger e Araci D. Boettcher;  natural de Brusque, nascido aos 07 de setembro de 1961; são em 11 irmãos: Irineu, Valdir, Ademir, Maria Isabel, Terezinha, Aníbal, Marlene (in memoriam), Rubens, Iracema e Jonas. Torce para  Botafogo e Palmeiras (Quando éramos guri escolhíamos um time do Rio outro de São Paulo) e C.A. Carlos Renaux em Brusque.

Como foi sua trajetória no futebol?
Joguei com Botafogo, time do Neguinho Chaves, depois com Flamenguinho que era comandado pelo pai do Choca, Santa Rita, depois joguei São Luís que era o mesmo nome do bairro, aí fui para o Humaitá de Nova Trento depois fui contratado pelo Carlos Renaux – onde cheguei a jogar no profissional tinha 18 anos aí fui convocado para seleção Catarinense para disputar campeonato Brasileiro de Juniores. Retornei ao Carlos Renaux no ano seguinte e fui convocado novamente para Seleção Catarinense em 1980 e 1981. Nesse ano tive uma proposta do Internacional de Porto Alegre mais recusei, talvez por medo – meu empresário era um grande homem no meio esportivo, senhor Rubens Fachini. Fiquei mais um tempo no Carlos Renaux e sai por vontade própria. Aí comecei a disputa campeonato municipal: joguei com Guabirubense, Cruzeiro, Angelina, Santos Dumont e América-  um grande título foi conquistado no Guarani, Campeão Invicto em 1982, onde marquei os dois gols da final.

Em pé: Betcha, Asttrogildo, Vaninho, Daniel, Luiz, Edilson, Edson, Adilson, Edemilson, Darci e taliano,  
Agachados:  Roberto Fuchs,, Amarildo,  Marco, Beto Panca, Jaime, Risoleto, popular Léto, Vaíca, Betinho Torrezani e Focner

Em que posição atuava?
Eu jogava de ponteiro direito e centroavante

 Grandes atletas com quem atuou ou atuou contra?
 Edson Cardoso Calinho, Jurandir, time do Guarani só tinha fera:  Nico Delandia, Mica Mattiolli,  Marinho, Germano, Fábio – grande responsável por esse time, Jorge Bianchini. No Carlos Renaux; Coral, Neguete, Monga, grande centro avante Brandão,  Ricardo Hoffmann, Silva, Forro.

Gol inesquecível?
 O gol inesquecível foram os dois na final jogando pelo Guarani no estádio Augusto Bauer lotado. A decisão foi uma alegria inesquecível.

 “O gol inesquecível foram os dois na final jogando pelo Guarani no estádio Augusto Bauer lotado. A decisão foi uma alegria inesquecível”

Vitória memorável?
Foi contra uma equipe de São João Batista, nos idos de 1982.

Muitos títulos e medalhas de artilheiro?
Campeão Taça Comercial, com a jaqueta da Credivappe, Campeão da Liga, com o Guarani (ver foto abaixo), campeão do Sesi pela Zen e campeão em Guabriruba com a  Aço Auto Peças e muitas medalhas (583) de artilheiro (primeiro, segundo e terceiro artilheiro), na maioria como primeiro artilheiro .

Qual a derrota que ficou atravessada?
A derrota foi quando jogava pelo América, semifinal, fui expulso. Foi tudo armado, pois o atleta deu um carrinho por trás em mim e, mesmo no chão esperando para ser atendido, já levei cartão vermelho. Os próprios jogadores adversários ficaram sem entender. Fomos para a final e perdemos. Não joguei. Foi muito triste por que os companheiros contavam comigo.

Grandes treinadores?
Gilson Dunga , Baraúna, Zecão e Herbert

Grandes árbitros?
Pereira Dalago e Zecão

Por que o futebol amador perdeu a graça?
O futebol perdeu a graça por motivos financeiros. Se tornou um esporte muito caro. Ninguém joga mais por amor à camisa e com a compra de resultado, juízes se vendendo, favorecendo os times com mais dinheiro. Infelizmente é a realidade. Vimos cada lance que é absurdo. É uma pena, tínhamos o prazer de jogar aos finais de semana. Hoje não se vê a turma fazendo mais aquela pelada muito gostosa. Íamos de bicicleta para todo lugar. Hoje escolinha, mas custa dinheiro, perdeu-se o interesse.