Amizade: esse valor é sobre a busca do entendimento e empatia para com o outro, das atitudes e sentimentos positivos, como honestidade, compaixão, confiança, solidariedade e reciprocidade. Durante as olimpíadas podemos ver diversos exemplos, mas penso que o mais significativo foi a partilha da medalha de ouro entre Mutaz Barshim e Gianmarco Tamberi no salto em altura. Isso nos mostra que não precisamos ver nosso adversário sangrar.
Respeito: inclui o jogo limpo, saber respeitar as regras, os adversários, os próprios limites e tomar conta de sua saúde e do ambiente em que está. Simone Biles deu um show tanto dentro como fora da competição, quando retirou-se de importantes finais. Soube respeitar seus limites e, assim, evitou maiores complicações. Em algumas situações precisamos dar um passo para trás e respirar, para pegar impulso e seguir em frente.
Excelência: é dar sempre melhor de si e superar-se. Se hoje você está à 50% do seu potencial, talvez esse seja seu 100% hoje, e está tudo bem. Faça o melhor que puder com aquilo que você tem. Nas Olimpíadas, tivemos exemplos de diversos competidores que precisaram superar desafios entre falta de incentivo, patrocínio, local para treino e a pandemia, como o catarinense Darlan Romani. Ele deu seu 100% nas competições, conseguindo seu louvável 4º lugar, um feito gigantesco para esse gigante.
Na próxima coluna, irei abordar outros quatro valores, determinação, coragem, igualdade e inspiração.
Fonte: http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/9917-valores-olimpicos-e-paralimpicos
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Sobre o colunista:
Gustavo Assi é psicólogo formado pela Unifebe e pós-graduado em Neuropsicologia pela Uniara. Atua como psicólogo clínico e, dentre todas as demandas, atende, também, atletas por meio de consultoria em psicologia do esporte e do exercício.COLUNA