Por Gustavo Assi – Coluna Psicologia do Esporte
Na penúltima coluna falei um pouco sobre a motivação, de como ela é um produto da interação entre os nossos comportamentos e o contexto em que estamos inseridos, com uma deixa para conversarmos um pouco sobre como desenvolvê-la. Pois bem, podemos seguir algumas diretrizes para atingir essa meta.
Comecemos então pela necessidade de levar em conta a identificação de situações em que nos sintamos motivados e de nosso repertório comportamental, de nossas características pessoais. Como eu me comporto ou me sinto em situações que me motivam? Quais são essas situações?
Entenda por quais motivos você está querendo realizar atividade física. Cada pessoa faz suas atividades físicas por diferentes fatores, e identificar os seus é muito importante. O que te fez se matricular em uma academia ou começar a caminhar?
Se o ambiente não tá sendo generoso, tente modificar ele para se sentir mais motivado. Por exemplo, você pode criar um ambiente com recreação e competição (mas sem diminuir o outro!) ao convidar mais pessoas para que se exercitem junto de você. Ficar sempre na mesma atividade pode também acabar saturando, então experimente algo novo também.
Outra coisa é solicitar que alguém forneça esse feedback pelos resultados que você está obtendo. Você pode pedir que ela te elogie, que perceba mudanças no seu humor e que relacione isso aos exercícios. Você pode convidar alguém para se exercitar com você, pois o ambiente social pode potencializar o prazer por estar se exercitando. Ainda, você pode fazer algo que já gosta enquanto se exercita, como escutar músicas, podcasts ou mesmo audiolivros.
Por hoje é só isso. Até a próxima!