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Corona Vírus: Como a ciência do comportamento pode contribuir para redução dos riscos de contaminação?

Na última coluna eu havia colocado uma deixa indicando que iria falar sobre algumas dicas relacionadas ao tema motivação, mas frente à atual situação precisamos falar sobre outro assunto: Como mudarmos nossos hábitos de modo a reduzir os riscos de contaminação pelo COVID-19? Diversos estudos já foram realizados em Psicologia de modo a estudar o comportamento seguro de indivíduos, e as dicas a seguir foram baseadas nessas descobertas.

por Gustavo Assi
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Na última coluna eu havia colocado uma deixa indicando que iria falar sobre alguns dicas relacionadas ao tema motivação, mas frente à atual situação precisamos falar sobre outro assunto: Como mudarmos nossos hábitos de modo a reduzir os riscos de contaminação pelo COVID-19? Diversos estudos já foram realizados em Psicologia de modo a estudar o comportamento seguro de indivíduos, e as dicas a seguir foram baseadas nessas descobertas.

Reduza o esforço para limpar as mãos: o acesso facilitado à desinfetantes de mãos em vários locais reduz o esforço necessário para limpar as mesmas;

Adicione sinais informativos: o acesso facilitado junto de sinais informativos aumenta drasticamente a porcentagem do uso de desinfetantes;

Adicione lembretes: lembretes como mensagens, textos, e-mails ou comunicações presenciais ajudam as pessoas a lembrarem da higienização;

Feedbacks: elogie e solicite feedback de todo comportamento que sinalize higiene pessoal;

Automonitoramento: torne perceptível o toque ao rosto. Você tornar esse comportamento mais perceptível ao sentar-se em frente ao espelho, colocar algo no dedo ou mesmo usando uma pulseira com um sino conectado;

Distanciamento social: essa pratica é destinada a impedir que pessoas doentes entrem em contato com pessoas saudáveis, aumentando assim a contaminação. Se você puder, evite ao máximo sair de casa. Se precisar ir ao trabalho, aumente a distância entre seus colegas.

 

Todas essas informações foram disponibilizadas pela Associação para Análise do Comportamento Internacional* (ABAI) e traduzidas pelo Laboratório de Análise do Comportamento (LAC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

*tradução livre do colunista