Tal qual na vida, temos dois sentimentos no Jiu Jitsu, a paixão que é avassaladora, por vezes cega e fulminante; e temos o amor que é mais calmo e perdura para sempre.
Muitos alunos iniciam no Jiu Jitsu e se apaixonam, compram vários kimonos, de várias cores, treinam todos os dias, às vezes, duas vezes por dia, querem treinar aos finais de semana, pensam em seminários e competições, ficam várias horas assistindo vídeos no you tube, lutas e posições. O ápice é uma tatuagem logo no início, ganhou o primeiro grau e faz uma tatuagem da arte suave, estampada no corpo e mostra para todo mundo ver.
Contudo, nem sempre a paixão se transforma em amor, e o aluno apaixonado começa a treinar menos, por vezes sofre uma lesão e fica frustrado, leva vários “amassos”, enfim, o sentimento explosivo não se torna em um sentimento duradouro, e muitos alunos iniciantes deixam a academia e nunca mais voltam.
Neste exemplo, muito comum nas academias de artes marciais, de forma geral, não há de se transferir a culpa para o professor, mas é claro que o professor também fica frustrado, por muitas vezes pensar que aquele seria um aluno que teria vida longa na arte suave.
Dica para você que está iniciando, saiba diferenciar o amor da paixão pelo Jiu Jitsu. Nem tudo são flores.
Oss
