A novela de reforma do estádio Augusto Bauer parece estar longe de ter um fim. Com sucessivos atrasos no cronograma, o local vive um impasse em relação ao prazo final de entrega. Nem o convênio firmado com a prefeitura de Brusque no valor de R$ 900 mil para que o Brusque FC pudesse jogar em casa, além de apoio da Secretaria de Obras, foram capazes de acelerar a entrega do estádio a tempo de o Marreco poder atuar na cidade.
O prazo inicial era abril deste ano. Posteriormente, a previsão passou para junho. Agora, a diretoria do Brusque já projeta que o estádio seja entregue em condições de uso no clube de 70 a 90 dias. Se isso de fato acontecer, a tendência é de que o Marreco só jogue em casa no segundo turno da competição.
O clube está em conversas com a CBF com o objetivo de flexibilizar algumas exigências para que a equipe possa jogar no estádio com a promessa de adequações. Mas o cenário não é fácil, sobretudo porque exige outras liberações, como, por exemplo, aval do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, CREA, entre outros.
Conforme apurado pela reportagem, um dos grandes obstáculos, além do prazo de entrega é a construção da alça que ligaria a estrutura coberta do estádio ao setor descoberto, onde geralmente fica a torcida Força Independente.
O Carlos Renaux chegou a solicitar R$ 300 mil ao Brusque FC para acelerar a obra. O valor, despendido em seis parcelas de R$ 50 mil, seria abatido de futuros alugueis do Marreco. O Brusque aceita a proposta, desde que o clube tricolor apresente um plano de trabalho e se comprometa com uma data final para a entrega da obra, o que ainda não ocorreu.
Sem criar divergências com o parceiro, o diretor licenciado do Brusque, André Rezini, diz que os clubes estão trabalhando juntos. Ele afirma que o Bruscão já apresentou um projeto para a CBF, sem a alça projetada inicialmente, mas atendendo a capacidade mínima de 6 mil pessoas, com o uso de camarotes e outros espaços. “Se tudo der certo, acho que a obra sairá mais rápida, e em torno de 70 a 90 dias podemos estrear no estádio, mas isso é apenas um prognóstico”, afirma.
Procurado pela reportagem, em 11 de abril, o gerente do Carlos Renaux, Giullio Rotermel, comentou que o clube estava, juntamente com a construtora e as empresas prestadoras de serviços terceirizadas, redefinindo o prazo de entrega, por conta de aProcurado pela reportagem, em 11 de abril, o gerente do Carlos Renaux, Giullio Rotermel, comentou que o clube estava, juntamente com a construtora e as empresas prestadoras de serviços terceirizadas, redefinindo o prazo de entrega, por conta de alguns imprevistos que ocorreram, sem especificar quais. Na oportunidade, projetou que na semana seguinte seria repassada pelo clube uma data mais precisa de quando a obra seria entregue, o que não ocorreu. A reportagem retornou contato no último dia 6 de maio para atualizar a situação. Segundo Giullio, o gramado está quase 90% pronto, mas o cenário segue sem grandes novidades. “Estamos vendo com o Brusque a melhor forma para agilizar e possibilitar que o clube possa mandar seus jogos na praça esportiva, mas ainda não temos novidade”, afirmou.