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Jogador que agrediu árbitro em Guabiruba pega dois anos de suspensão

Decisão foi tomada pela pasta após o jogo entre Olaria e Misto ter sido interrompido aos 4 minutos do segundo tempo quando o jogador do Misto agrediu ao árbitro Valmor Caregnato, que posteriormente encerrou a partida por falta de segurança

por Sidney Silva
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Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (24), a Prefeitura de Guabiruba, por meio Secretaria de Esportes, Lazer e Assuntos para a Juventude, suspendeu o atleta Edenilsom França, o Preto, da equipe do Misto, por dois anos de qualquer evento esportivo realizado pelo poder público municipal em Guabiruba.

A decisão foi tomada pela pasta após o jogo entre Olaria e Misto ter sido interrompido aos 4 minutos do segundo tempo quando o jogador do Misto agrediu ao árbitro Valmor Caregnato, que posteriormente encerrou a partida por falta de segurança (Leia mais aqui).

Representantes de todos os clubes avalizaram a decisão. Com exceção de Olaria e Misto, envolvidos na disputa e que não podiam se manifestar, eles votaram a favor da punição e também pela manutenção do resultado de 3 a 1 em favor do Olaria, placar que permanecia até o incidente.

O prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, também participou do encontro e cobrou para que fatos como este não voltem a ocorrer em competições do município. Segundo ele, caso haja qualquer novo caso de agressão no campeonato municipal, a competição deste ano estará automaticamente cancelada.

Edenilsom se manifesta

Em contato com o Jornal EsporteSC, Edenilsom diz estar arrependido do fato. Ele já está ciente da decisão e concordou com a punição. “Mas que minha punição sirva de algum modo para que a arbitragem não seja injusta com os times de menor expressão e aplique a regra para os dois lados. Não importando se for do Misto ou do Olaria, que a camisa não pese na hora de punir ou de ser questionado sobre algum lance da partida”, afirma.

Segundo o jogador, a agressão ocorreu após o mesmo se dirigir ao árbitro como capitão da equipe e solicitar que o juiz consultasse o bandeirinha sobre um possível pênalti a favor de sua equipe. “Acho que a arbitragem tem que ser coerente e aplicar a regra para os dois lados. Ele me falou que não precisava de auxílio de ninguém e que era para mim calar a boca e ir jogar, e me advertiu com o cartão.Todos os jogadores da equipe adversária podiam falar com ele e a primeira vez que fui falar com ele fui advertido”, argumenta.

Foto: André Luiz Westarb/Olaria