Home Vôlei No epicentro da pandemia, neotrentina Rosamaria comenta sobre retorno ao Brasil após sair da Itália

No epicentro da pandemia, neotrentina Rosamaria comenta sobre retorno ao Brasil após sair da Itália

Ao chegar no Brasil, a atleta ficou no Rio de Janeiro e passou por exames em virtude de ter vindo de um país com número alto de infectados. Em seguida, enquanto esperava o resultado dos exames, Rosamaria ficou em quarentena na capital carioca, e só após esse período retornou a Nova Trento.

por Redação
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Com o apoio da Confederação Brasileira de Voleibol e o Comitê Olímpico do Brasil, a jogadora Rosamaria Montibeller, que defende o time italiano, Perúgia, retornou ao Brasil em 15 de março. Por medida de segurança ela deixou o país europeu diante do avanço do corana vírus na região.

Ao chegar no Brasil, a atleta ficou no Rio de Janeiro e passou por exames em virtude de ter vindo de um país com número alto de infectados. Em seguida, enquanto esperava o resultado dos exames, Rosamaria ficou em quarentena na capital carioca, e só após esse período retornou a Nova Trento.

Mesmo quando chegou em sua cidade natal a atleta não retornou a casa de seus pais. Rosamaria optou por ficar em isolamento por segurança. “Nunca tive sintoma nenhum, nem nada, mas por precaução, por ter vindo de uma área de risco e por ter passado por aeroporto, optei por fazer isso por mim, por eles e por todo mundo.”

A jogadora conta que estava em contato com a família a todo momento. Apesar de a Itália ser o segundo país com mais mortes devido ao corona vírus, a atleta estava em uma região mais central do país, no qual não havia muitos casos da doença. Em razão disso e de não ter os sintomas do vírus, Rosamaria procurava deixar seus familiares mais tranquilos.

Uma das preocupações que a jogadora aponta, é o fato de ser atleta. Segundo ela, a paralisação da atividade física é uma das principais perdas, já que no caso dos atletas eles trabalham com o corpo. “Para nós do esporte, ficar uma ou duas semanas parado e depois retomar as atividades é ruim, a gente acaba perdendo muito. Perdemos parte física, técnica e o rendimento acaba caindo bastante.”

A jogadora ainda afirma que um de seus maiores medos foi a volta ao Brasil. Uma vez que o transporte não estava operando. Segundo ela, as entradas e saídas das cidades estavam sendo fechadas e sua chegada ficou cada vez mais difícil. “O medo era chegar até o aeroporto, muitas vezes não tinha trem. Você comprava o bilhete e o trem era cancelado. Eu acabei pegando um táxi da minha cidade até lá, o que dava duas horas até o aeroporto, mas foi a única opção que eu consegui,”, finaliza Rosamaria.