Coluna Nutrição Esportiva e do Exercício – Por Ana Flávia Kühn
Em atletas e praticantes de atividade física as restrições alimentares visando o emagrecimento devem ser planejadas de forma adequada, visando diminuir os efeitos negativos na saúde e a na performance. Restrições severas e prolongadas podem diminuir a força muscular, a concentração, a coordenação e as respostas adaptativas ao treinamento, prejudicando qualquer objetivo.
Com a diminuição da quantidade de alimentos ingeridos, caem os estoques de glicogênio, principal fornecedor de energia para os músculos, aumenta os riscos de lesões e perda de massa magra, além de favorecer uma deficiência de vitaminas e minerais, alguns deles vitais para o treino. Restrições prolongadas aumentam o risco de desenvolver desordens alimentares, além do aumento do estresse emocional devido à fome e a fadiga.
No momento da restrição energética visando o emagrecimento, aumenta a necessidade do consumo de proteína. Dietas com maior teor de proteínas são importantes para aumentar a saciedade e diminuir a ingestão alimentar durante o processo. É importante salientar que a proteína deve vir de fontes de alta qualidade nutricional (frango, carne, ovo e peixe) e ser fracionada em várias refeições ao dia.
Durante esse processo podem ser usadas várias estratégias nutricionais. Independente do tipo de estratégia, o que será definitivo para a perda de peso será o balanço energético negativo, ou seja, gastar mais calorias do que consumir. As recomendações variam de acordo com o tipo e a intensidade do treinamento praticado. Somente um nutricionista esportivo poderá calcular de maneira eficiente a sua real necessidade. Ótima semana e bons treinos!!