O entrevistado desta semana é o Diretor Financeiro do Brusque Futebol Clube e Presidente da Sociedade Esportiva Bandeirante Rogério Lana – nascido em Brusque aos 01 de abril de 1966; torce para o Brusque e para o Palmeiras. É diretor financeiro do quadricolor e está sendo uma das peças fundamentais para a retomada do clube fora de campo. Com o marreco, fez parte de todos os títulos, entre eles, o título nacional e o da Recopa Catarinense.
Como foi sua trajetória esportiva até o momento?
O amor pelo esporte começou cedo, em 1975. Na época era atleta das categorias de base do Clube Atlético Renaux, aonde fiquei até o início dos anos 80, passando pelas categorias dente de leite, infantil e infanto-juvenil.
Após essa data, entre 1979 a 2003, já como funcionário das indústrias têxtil Renaux S.A, iniciei as atividades na parte esportiva da empresa, sendo inúmeras vezes campeão municipal de futsal e também campeão estadual com a empresa, além de participar dos jogos abertos entre 79 e 80, tanto como atleta quanto dirigente. Dentro da associação da empresa, participei como dirigente, sendo diretor de esporte e vice-presidente esportivo.
Em que posição atuaste?
Lateral direito e Zagueiro central
Vitória memorável?
Vitoria inesquecível foi Contra o Paysandu na final do campeonato infantil
Gol inesquecível?
Foram vários, por muito tempo, fui artilheiro da equipe da IRESA nos certamos municipais
Derrota que ficou atravessada?
Derrota amarga foi a decisão do vaga para disputar o certame sulbrasileiro na modalidade de FUTSAL
Grandes atletas com quem atuou nas diversas categorias?
Destacaria alguns atletas que conviveram comigo naqueles velhos bons tempos: Maffezzolli, Kéka, Sid, Angioletti, César Hoffmann entre outros.
Grandes treinadores?
Citaria três em especial: Afonso Schimdt, Zecão e o Almir Coutinho
Por que pendurou as chuteiras?
Pendurei a chuteira por motivo de ter os dois joelhos com problema de ligamentos
E a trajetória na área financeira?
Em 1997, fui convidado, pelo Ricardo Hoffman, ex-presidente do Brusque Futebol Clube, a integrar a diretoria do clube. Desde então, fui diretor de patrimônio, diretor de futebol amador de todas as categorias de base, membro do conselho e vice-presidente. Desde 2018, Já na Sociedade Esportiva Bandeirantes, em 2010, iniciei como diretor financeiro, exercendo o cargo até 2018. Desde então, é o atual presidente da sociedade, participando da comemoração dos 120 anos.
Foi árdua a tarefa?
Bem sobre a área financeira na minha carreira sempre tive desafios. Desde que assumi o cargo municipal como Secretário de finanças e Fazenda as gestões de Paulo Eccel, Roberto Prudêncio e Bóca traçamos ações importantes que puderam trazer retornos possibilitando o fechamento de contas – essas ações foram fundamentais para serem consideradas pelo Tribunal de Contas. Igualmente na SEB, quando assumimos o financeiro da sociedade, traçamos medidas drásticas e pesadas para ter solvência financeira – detectamos que o problema residia em controles – consegui também deixar as contas solventes por dois mandatos – aproximadamente 8 anos – e agora como Presidente conhecendo toda sociedade fica mais fácil para que possa tomar decisões na área financeira.
Eu, como financeiro, sempre tenho uma proposta onde foi trabalhar …tiro o nome de presidente e trato como presidente o fluxo de caixa … não adianta agradar ninguém, não se passa a mão na cabeça de ninguém na área financeira, o fluxo de caixa é que permite e que determina se a empresa pode ir ou não adiante
Estudamos bastante, fortalecendo nossos conhecimentos e agora acabei de fazer o PHD na área , então temos conhecimento para aplicar nas empresas em que estamos engajados.