No nosso dia a dia coisas vão acontecendo e nós vamos vivendo apenas no automático, não que isso seja ruim por si só, pois algumas coisas precisam ser feitas no automático, caso contrário gastaremos muito do nosso tempo e energia com assuntos corriqueiros e banais. Mas, algum dia, você já parou para pensar na pergunta do título dessa coluna? Ela pode ser assustadora de início, principalmente quando não sabemos quais caminhos queremos seguir, mas pode também ser um norte para nossas ações.
O nosso legado pode ser alcançado por meio de nossas ações. Na verdade, as nossas ações já são parte do nosso legado, e seremos lembrados por elas. Mas nem sempre agimos de acordo com aquilo que acreditamos, não é mesmo? Afinal de contas, errar é humano. Gosto de usar metáforas para facilitar o entendimento de diversos assuntos, e a metáfora do veleiro veste bem nesse caso.
Imagine que você seja um veleiro no meio do mar, as velas sejam seus valores e o mar seja as situações e contextos que você está vivenciando. Em alguns momentos o mar estará calmo, e o veleiro estará seguro. Porém o mar estará agitado e com ventos e ondas muito fortes em outros momentos. Se, nesses momentos, o veleiro estiver com suas velas recolhidas ele correrá o risco de ficar à deriva, virar e mesmo afundar. Por outro lado, se as velas estiverem abertas o veleiro poderá seguir com maior segurança por esse mar revolto e, mesmo que tenha algumas avarias, chegar ao seu destino.
Por isso, é bom sempre ter muito claro quais são nossos valores, para que possamos enfrentar uma tempestade com maior segurança e deixar nossa marca no mundo.
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Sobre o colunista:
Gustavo Assi é psicólogo formado pela Unifebe e pós-graduado em Neuropsicologia pela Uniara. Atua como psicólogo clínico e, dentre todas as demandas, atende, também, atletas por meio de consultoria em psicologia do esporte e do exercício.COLUNA