O presidente do Brusque FC, Danilo Rezini, se manifestou nessa quarta-feira (27) a respeito da entrevista exclusiva concedida pelo empresário Luciano Hang ao jornalista Sidney Silva, do EsporteSC. Na oportunidade, o dono da Havan rechaçou a possibilidade de construção de um estádio para o clube por parte da empresa neste momento (Leia mais aqui).
Em um áudio de pouco mais de 4 minutos encaminhado à nossa reportagem (escute abaixo na integra), Rezini mostra preocupação com o futuro do clube sem uma arena esportiva, comenta que dificilmente o clube vai conseguir se manter na Série B com a situação atual e gastos com logística, mas diz respeitar a posição do empresário. “Vejo que é uma declaração coerente, feita com a responsabilidade de quem está preocupado com a pandemia, com o futuro do país principalmente na questão da saúde e da economia. Claro que ele, obviamente com a sua sabedoria, colocou de uma maneira correta e nós temos que respeitar”, observa.
O presidente do Brusque ressalta, no entanto, que não vai desistir de tentar dissuadir o empresário da ideia. “Claro que vamos conversar com o Luciano no momento oportuno colocando a ele a necessidade iminente de termos esse estádio. Vamos ver se conseguimos junto a ele e ao prefeito buscar alternativas para que possamos realmente começar essa obra que é de extrema importância para a cidade de Brusque e toda região”, diz.
“Sem estádio, será muito difícil se manter na Série B”, diz presidente
Sem estádio, longe de seu torcedor, com uma logística complicada, diante grandes adversários, e um alto custo em mãos, os desafios para o Brusque FC serão vários na Série B. Com todo esse cenário, a preocupação no Bruscão cresceu após a frustração de não conseguir um aval financeiro com seu principal apoiador para que o clube pudesse ter a sua nova casa.
Toda essa insegurança deixa o futuro do clube em aberto. Ciente das dificuldades que o Brusque enfrentará, Danilo Rezini mostra pessimismo com o futuro do clube na segunda divisão nacional sem jogar em seu próprio estádio. “Sem uma Arena ou estádio para o Brusque mandar seus jogos, será realmente uma situação difícil e muito preocupante”, diz. “Primeiro porque estaríamos jogando em campo neutro. As dificuldades, tecnicamente falando, seriam as piores possíveis, segundo pelo custo operacional para fazer esses jogos foras. Além de jogar na cidade, teríamos que concentrar, treinar, fazer reconhecimento de campo, seria uma logística difícil de ser feita e caríssima. Terceiro e último, a impossibilidade de nossa torcida estar presente nesse momento tão importante da vida do Brusque”, lamenta, ao mesmo tempo em que lembra que a Havan, por meio do empresário Luciano Hang e seus filhos, Lucas e Léo, é uma das grandes responsáveis pelo crescimento do clube. “A Havan já fez muito pelo Brusque, e com certeza fará muito mais”, projeta.
Veja abaixo como foi a entrevista com o empresário Luciano Hang.